sexta-feira, abril 27, 2007
Lançamento d'O Resistor
quinta-feira, abril 26, 2007
Dicas de HP
Durante uma aula de Controle no semestre passado, discutimos com o professor Reinaldo Palhares novas formas de abordar o conteúdo da disciplina com os alunos. Pensamos o quão interessante seria se contássemos com ferramentas como o SISOTool na hora de fazer uma prova. Estas ferramentas poupariam tempo na hora de traçar gráficos de resposta em frequência, lugar das raízes, Nyquist, Nichols, etc, e com o tempo de sobra os alunos poderiam se preocupar com o mais importante: o que estes gráficos têm a nos dizer.
O programa Bode-Routh 8.1 é uma dessas ferramentas. Com ele podemos traçar diagramas de Bode, Nyquist e Nichols, além de Lugar das Raízes e resposta ao impulso e ao degrau. Polinômios são representados através de listas que contém seus coeficientes. Por exemplo:
x^3 - 2x^2 - 5x + 6pode ser representado assim:
{1 -2 -5 6} ou assim {{1 3 -2}}Sabendo como representar uma função de transferência (FT), podemos agora traçar um diagrama de bode da seguinte FT:
4/(s(s + 2))Aperte a tecla BODE e em seguida entre com o numerador e o denominador da FT nos campos NUM e DEN:
Os outros campos são:
- D: atraso (0 por padrão);
- T: tipo de gráfico, magnitude ou fase;
- RES: resolução, normalmente um valor entre 0 e 1. Quanto menor, mais preciso fica o gráfico, mas mais lento para plotar.
- AUTO: Quando ativado ajusta a escala do eixo vertical automaticamente.
- HR e VR: ajusta os limites horizontais e verticais do gráfico.
O que foi mostrado aqui é apenas uma das possibilidades para este programa. Para saber mais, leia o manual: ele tem menos de vinte páginas e é bem explicativo. O programa funciona em qualquer tipo de HP, das mais antigas até as mais novas. A única ressalva é que ele precisa de outro programa instalado na HP para funcionar. Os endereços de cada programa que deve ser instalado na HP são:
hp-48gx e hp-48g+:
Bode-Routh 7.1
Neopolys 6.5
hp-48gII, hp-49g, hp-49g+ e hp-50g:
Bode-Routh 8.1
Neopolys 8.1
As teclas da minha HP quebraram, e agora?
Muitos alunos enfrentaram problemas logo depois que compraram suas HPs. Teclas quebradas e soltas, pintura que desbota ou descasca e partes que se quebram sem explicação. Estes problemas têm uma solução, mas que não é muito divulgada.
O que deve ser feito é bem simples. Ligue ou mande um e-mail para o suporte técnico da HP e explique qual defeito sua HP apresentou. Eles vão te responder e pedir para você enviar seus dados pessoais e sua HP (com a nota fiscal) para o endereço da HP em São Paulo. Depois disso, é só aguardar e em até um mês você deve estar com uma HP nova ou sua HP antiga, consertada.
Você pode entrar em contato com o suporte da HP através do telefone 0800-709-7751 ou do e-mail hpcalculators@teletech.com.br
Nem só da geometria vive a bola
“O futebol no Brasil não é um esporte. É o jogo da bola, da malícia e do drible. É o jogo que reflete a própria nacionalidade de uma terra dominada pela paixão da bola. No espaço do jogo, o futebol brasileiro é capaz de esquecer o próprio objetivo do gol, convicto de que a virtude sem alegria é uma contradição. Ganhemos a copa ou não, somos os campeões da paixão despertada pela bola!”
Extraído do livro “Brasil, o País do Futebol”.
No segundo semestre de 2006, contamos com 14 times, dos mais novos aos mais tradicionais, no Torneio Engenheiro Fernando Melo. Esse cara, também conhecido como “Loko”, foi um dos melhores jogadores de futsal da Engenharia Elétrica dos últimos anos, mas mesmo assim não conseguiu vencer nenhum campeonato na sua trajetória acadêmica. Em seu último semestre no curso, 2006/1, seu time se chamou “Agora Vai”, mas infelizmente não foi. Os remanescentes da turma formaram então o “Time do Loko” (sem o Loko) e acabaram se consagrando os campeões de 2006/2. Conheça um pouco sobre os outros times participantes e suas atuações no último campeonato:
PCC - Time tradicional, que conquistou 4 dos 7 campeonatos que disputou. Já foi o mais odiado e hoje é apenas o time mais temido do campeonato.
VCC - Oriundo da mesma turma do PCC (2003/2), já foi motivo de piadas por não conseguir bons resultados. No último campeonato, a equipe passou a ser mais respeitada pelos adversários, e garantiu o 4º lugar.
Mexerica Elétrica - Ao ser campeão em 2004/2, tornou-se o único time a quebrar a hegemonia do PCC no campeonato no período de 2004/1 a 2006/1. Chamava-se Laranja Elétrica, mas apanhou do Munrah Pelada Clube e trocou o nome.
TNT - Tinha gente demais querendo jogar, então resolveram dividir o time em dois. O resultado foi que tanto o TNT A quantoo TNT B fracassaram.
Munrah Pelada Clube - O time que já nasceu campeão. Provavelmente o mais carismático da elétrica, acabou de participar de seu último campeonato com uma bela sequência de derrotas, como de costume, mas também com muita alegria e disposição. Tem até torcida organizada: a Munrah-loucura.
Salinas Futebol e Cachaça - Nesse campeonato deixaram o futebol em segundo plano. Sobrou só a cachaça.
Super-ohms - É daqueles times que nunca ganham, mas também nunca perdem. Dão trabalho a alguns times, e vencem outros com facilidade, mas não conseguem chegar a uma posição expressiva no campeonato.
Calouros - Calouros não ganham o campeonato. Está no regulamento.
Cartão Amarelo - Muda de nome todo semestre, pra tentar apagar o estigma de saco de pancadas do semestre anterior. Cabrália Futebol e Beijoca, Domori San Tennis Club, Fornalha Futebol e Funk... Tudo o mesmo time. Com o fim do Munrah, é o mais forte candidato a aumentar o saldo de gols dos adversários nas próximas edições do campeonato.
Void - A camisa personalizada ficou pronta depois de muitos meses de planejamento, mas pelo jeito ficou muito pesada, e o Void não conseguiu bons resultados.
Wazzluccy - Time com o nome mais difícil de soletrar. Fez um péssimo campeonato em 2006, o que foi uma pena, pois era um time tradicional que também encerrou suas atividades.
Time - Sofreu uma derrota para o VCC na primeira fase, mas acabou vencendo-o na semifinal, que foi até a prorrogação. Na final do campeonato não resistiu ao “Time do Loko”, e saiu com o título de vice.
Agora aguardamos ansiosos por mais um campeonato que se inicia: o Troféu Professor Evandro de Oliveira Araújo.
Se prepare para conquistar o mundo!
O que fazer para participar de um intercâmbio internacional através da UFMG.
No mês de abril de 2007, a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da UFMG publica o edital para intercâmbios internacionais, com vagas para o primeiro e segundo semestres de 2008. É bom ficar atento para não perder as datas de inscrição. E para que tudo corra bem, O RESISTOR dá algumas dicas para você se preparar para o processo.
“Uhu, sou um calouro empolgado que já quer fazer pós-doutorado no primeiro período e pretendo sair viajando pelo mundo! Eu posso?” Calma lá, não é bem assim... É claro, existem algumas regras para poder participar do programa. Uma delas é que você precisa estar regularmente matriculado em um curso de graduação da UFMG e cursando disciplinas na data da candidatura. É necessário que você tenha cursado no mínimo 50% do total de créditos do seu curso na data de início do intercâmbio e que, ao voltar ao Brasil, curse pelo menos um período na UFMG. Outro ponto, que pode parecer óbvio, é que você precisa ter fluência na língua da universidade estrangeira. A parte mais chata disso tudo: o seu rendimento semestral global (RSG) deve ter a média igual ou superior a 3, ou seja, você tem que ser um pouco mais que um bom aluno...
“Sou autodidata em francês. É só fazer uma leitura em voz alta d'O Pequeno Príncipe que eles vão acreditar que eu sou fluente na língua?” Usualmente, é necessário possuir um certificado da língua estrangeira em questão, informado no edital. Mas se você realmente sabe ler, falar e escrever uma língua estrangeira, não encontrará dificuldade para fazer uma prova do CENEX da Faculdade de Letras da UFMG. Após ser publicado o edital de intercâmbio, procure o CENEX que eles te informarão a data e os procedimentos para o teste, que costuma ser reconhecido pelas universidades do exterior. Mas algumas universidades não aceitam esse teste, ok? Leia atentamente o edital para saber qual certificado é válido para a universidade na qual você estiver pleiteando a vaga!
“Vendi minha bicicleta, minha calculadora HP e meu livro de Eletromagnetismo. É dinheiro suficiente para fazer a viagem?” Talvez. Mas bem talvez mesmo... Algumas universidades oferecem ajuda de custo a alunos pré-selecionados pela FUMP (ela analisa os candidatos aprovados no programa de intercâmbio e decide a quem a bolsa deve ser concedida). Basicamente, o estudante intercambista da UFMG é isento das taxas da universidade que cursar no exterior, embora deva estar em dia com a contribuição ao fundo de bolsas da FUMP. Hospedagem, seguro-saúde (obrigatório), alimentação, transporte e outras despesas ficam por conta do estudante e, de acordo com a DRI, devem ficar entre 800 e 1000 dólares mensais nos EUA e entre 600 e 800 euros na Europa, por exemplo. Há alguns intercâmbios, como o BRAFITEC e o Escala Estudantil, que oferecem bolsa-auxílio aos estudantes.
“Tem intercâmbio para a Suazilândia?” De acordo com o edital da DRI de 2006, havia vagas para o curso de Engenharia Elétrica nos seguintes países: Alemanha, Estados Unidos, França, Dinamarca, Itália e Portugal. Há alguns programas de intercâmbio que são divulgados em datas diferentes para a Argentina e a França, por exemplo.
“Eu sou um lerdo que nunca fica sabendo de nada! Tenho certeza que não vou ficar sabendo quando o edital for publicado!” Dica d'O RESISTOR: fique atento aos murais da Escola de Engenharia e às listas de e-mail, como a eletrica-l, por exemplo. Existe também um mailing da Diretoria de Relações Internacionais que divulga todos os programas de intercâmbio para graduação e pós-graduação, além de outras oportunidades no exterior. Para se cadastrar, envie um e-mail para sdi@cointer.ufmg.br com as palavras “Cadastro no mailing” no campo “Assunto” da mensagem. Não deixe também de visitar o site da DRI (www.ufmg.br/dri) e o blog d'O RESISTOR (oresistor.blogspot.com).
Os principais intercâmbios na UFMG
Intercâmbio Internacional da UFMG: é o principal programa de intercâmbio da UFMG, pois tem inúmeras vagas para diversos cursos em várias universidades do mundo. O edital costuma sair no mês de abril de cada ano (já saiu), com as vagas para o ano seguinte. Fique atento!
BRAFITEC: leva anualmente 4 alunos de Engenharia Elétrica e 2 alunos de Engenharia de Controle e Automação para a ESIEE, na França. O edital sai um junho, e já no segundo semestre o aluno viaja para o exterior.
Escala Estudantil: intercâmbio entre universidades da América do Sul. Na Engenharia Elétrica, o programa já recebeu 4 alunos na UFMG e enviou 2 alunos para o exterior. Atualmente não há vagas para estudantes do nosso curso.
Intercâmbio Universitário: quem veio e quem foi
O RESISTOR conversou com Sébastien Lamort, que é estudante de Engenharia Elétrica da universidade francesa ESIEE (École Supérieure d'Ingénieurs) e está cursando um semestre na UFMG. Saiba quais são as impressões dele:
"Gostaria de vir para o Brasil para descobrir novas culturas, novas maneiras de morar e viver, e aproveitei a oportunidade gerada pelo convênio entre minha universidade e a UFMG. Vejo nesse intercâmbio uma maior oportunidade de estudar coisas diferentes, que não poderia estudar na França."
"Aqui na UFMG temos uma variedade muito grande de disciplinas, e uma liberdade maior para escolhê-las. Estou tendo a oportunidade de estudar muitas matérias da área de geração de energia elétrica, que pra mim é uma área de grande interesse."
Quem foi
A aluna Andréa Resende, estudante da UFMG, participou do programa Escala Estudantil e foi para Tucumán, na Argentina. Confira também o que ela contou ao O RESISTOR:
"Sempre quis fazer um intercâmbio, conhecer outras culturas e regiões, além de praticar e melhorar uma língua estrangeira. Antes de saber do intercâmbio, nem conhecia a região, mas assim que fiquei sabendo, pesquisei a respeito e me interessei muito. Um dos pontos fortes em relação aos estudos foi a oportunidade de cursar um período da graduação em Engenharia Biomédica (devido à flexibilidade do programa). Cursei matérias que acrescentaram muito e pude aproveitá-las para o Certificado de Estudos Abertos. Tive uma surpresa muito positiva em relação a tudo. As pessoas mais que amáveis e acolhedoras, a UNT (Universidad Nacional de Tucumán) com seus poucos recursos e imensa produtividade, os amigos brasileiros e de outros países, o doce de leite e a carne argentinos.. . Com certeza foi uma das melhores experiências que a UFMG me proporcionou.”